8.9.12

ANAEL


Anael

Como esquecer aquela angustia que ví nos teus olhos,
quando parecia adivinhar a tua natureza.

Sabia do peso das asas e da força de dobrares os joelhos.
Cortava o céu,
num tapete azul,
num barco de nuvens.

Anael,
agora te chamo,
como meu pai te chamou.

zerafim

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