Podem servir de unguento,
tenho de aprender a separar,
preciso saber a natueza das coisas, a forma que terão, quando estão tristes e alegres.
Levo também uma sauqinha com pedras de todas as cores. Levo uma contorcidas, essas vivem em locais com água brava, revolta, de gosto forte.
Amarraram três penas e uns dentes de algo que nunca ví, mas quando chorar - esse é o nome que se dá quando sai água dos olhos - devo por um dente dentes na boca e mastigar, é amargo, já provei, arde, como fogo, só que branco e por dentro.
Há também as penas, são todas brancas, devem ser de pássaros, precisamos que voem e cantem, me falaram que eles vão me ajudar a dar vida da terra. Não compreendi bem, mais anotei.
Um manto pra quando os ventos forem me visitar.
Um ser vivo que me mostre a possibilidade de mudança. Um manto e um cajado.
As pedras devem iluminar meu caminho, assim como as rosas irão enfeitar meu cabelo.
São cordas de três cores, devem estar amarradas na minha cintura.
E tem esse corpo que ganhei, devocaber toda aqui dentro, estranho, confuso. Estarei pressa por um tempo e não tem espaço pra guardar tudo. Preciso me acostumar.
Por hora é tudo, após a subida da nova estrela, começo minha jornada...
Zerafim